quinta-feira, 21 de outubro de 2010

10 Animais Brasileiros Extintos

O Ministério do Meio Ambiente e o Ibama anunciam na semana passada a nova versão da Lista das Espécies da Fauna Silvestre Ameaçadas de Extinção. O trabalho atualiza as informações em relação à lista anterior, publicada há 13 anos.

O resultado assusta já que apresenta dez animais como extintos, entre eles a arara-azul e o maçarico-esquimó. Outras 627 espécies estão ameaçadas. Número muito superior às 218 relacionadas no último estudo. Confira abaixo a lista dos animais extintos.

Aves
Anodorhynchus glaucus (arara-azul)
Numenius borealis (maçarico-esquimó)

Anfíbios
Phynomedusa fimbriata (perereca)

Insetos
Simopelta mínima (formiga)
Acanthagrion taxaensis (libélula)
Mecistogaster pronofi (libélula)

Invertebrados terrestres
Rhinodrilus fafner (minhocoçu gigante)
Fimoscolex sporadochaetus (minhoca branca)
Megalobulimus cardosoi (aruá-do-mato)
Magalobulimus grandis (caracol-gigante)

A lista completa dos animais que correm perigo de extinção só será divulgada após ser homologada pelo Ibama. Mas os pesquisadores responsáveis pelo levantamento adiantaram uma lista genérica dividida por grupos.

Grupos

Ameaçados

Extintos na natureza

Extintos

Mamíferos

69

0

0

Aves

153

2

2

Répteis

20

0

0

Anfíbios

15

0

1

Peixes

165

0

0

Insetos

93

0

3

Invertebrados terrestres

21

0

4

Invertebrados aquáticos

91

0

0

Total

627

2

10



Os dados da lista servirão, principalmente, para orientar a política de conservação de fauna selvagem no país. Além disso, funcionará como um diagnóstico sobre a situação das espécies brasileiras.

A inclusão de peixes e de espécies recém-descobertas na composição do documento e a adoção de uma nova metodologia de aferição da situação na natureza, bem como o estabelecimento de critérios de classificação mais específicos farão aumentar o número de espécies em relação à lista anterior. Outras espécies, que tenham revertido o quadro de ameaça nos últimos anos, no entanto, deverão sair da lista.

Fonte Notícias Terra.com

Acessado em 21/10/2010 às 20h49

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Mico Leão Dourado



Nome vulgar: MICO LEÃO DOURADO
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithricidae
Nome científico: Leontopithecus rosalia
Nome inglês: Golden lion marmoset
Distribuição: Mata Atlântica do Rio de Janeiro
Habitat: Mata Atlântica
Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo de até 8 indivíduos
Longevidade: 15 anos
Maturidade: Fêmea- 18 meses, Macho- 24 meses
Época reprodutiva: Setembro a março
Gestação: 125 a 132 dias
Nº de filhotes: 1 a 3
Peso adulto: 360 a 710g
Peso filhote: 60 g

Alimentação na natureza: Frutas, insetos, ovos, pequenos pássaros e lagartos

Alimentação em cativeiro: Frutas, ovos, carne e insetos


Causas da extinção: Tráfico de animais e destruição do habitat.
Este raríssimo primata da família Callithricidae possui pelagem cor de fogo e uma juba em torno da cabeça, o que deu origem à sua denominação. Seus pêlos são sedosos e, ao sol, adquirem um belíssimo brilho.


O Mico Leão é conhecido popularmente por sauí, sagüi, sagüi-piranga, sauí vermelho, mico etc. Habita florestas onde existem cipós e bromélias. É onívoro, come insetos, pequenos vertebrados, anfíbios, frutos e vegetais. Animal monógamo, uma vez formado o casal, mantém-se fiel. Entre os Micos-leões, o recém-nascido não passa mais que quatro dias pendurado ao ventre materno. depois disso, é o pai que o carrega, cuida dele, limpa-o e o penteia. A mãe só se aproxima na hora da mamada. Ele estende os braços e o pai lhe entrega o filhote, que mama durante uns quinze minutos. mas, mesmo nessa hora, o pequeno não gosta que o pai se distancie.

Mico Leão Dourado estão levando esta espécie à extinção. Atualmente, resta apenas um único local de preservação deste animal: a Reserva Biológica de Poço das Antas, no Município de Silva Jardim.

Fonte: Saúde Animal, Lúcia Salvetti

Acessado em 20/09/2010 às 10h26

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Fauna Brasileira

01) Araraúna (Anodorhynchus glaucus):

araraunaA Araraúna, também conhecida como Arara-Azul-Pequena, Arara-Azul-Claro, Arara-Celeste, Arara-Preta e Araúna, está extinta desde fins do século XIX.

Vivia na bacia dos rios Paraná e Uruguai, em territórios da Argentina, Paraguai, Uruguai e sul do Brasil. Seu habitat era em áreas baixas com presença de palmeiras tucum e mucujá.

Media cerca de 70 cm de comprimento, com plumagem azul turquesa e cabeça acinzentada. Tinha manchas amarelas junto à parte lateral inferior do bico e abaixo do bico era de um azul bem escuro. Era a segunda menor das Araras-Azuis.

Construía seus ninhos em ocos de árvores, nas barrancas do rio Paraguai ou nos paredões rochosos do rio Paraná. Alimentava-se de frutas, sementes e insetos. Não se sabe quase nada de como vivia na Natureza.

As causas de sua extinção foram a degradação de seu habitat e o comércio de animais.

É considerada extinta por não ser avistada na Natueza há mais de 80 anos. Não se conhece a existência de nenhum espécime em cativeiro. É provavelmente a primeira ave brasileira a ser extinta por intervenção humana.


02) Ararinha-Azul (Cyanopsitta spixii):

severinoA Ararinha-Azul, também conhecida como Arara-Celeste, Arara-do-Nordeste e Arara-Spixi, foi considerada extinta na Natureza em2002, pelo IBAMA. O último espécime selvagem conhecido, batizado de Severino (foto), desapareceu, provavelmente capturado ou atacado por algum predador, em outubro de 2000.

Era endêmica do Nordeste do Brasil, principalmente nos estados da Bahia, Piauí, Maranhão e áreas mais úmidas do sertão.

Seu tamanho máximo é de 57 cm de comprimento e com cerca de 400 g de peso. A plumagem é azul variando de tonalidade, sendo quase branca na cabeça e azul mais escuro na cauda e asas. O bico é negro e os olhos amarelo-mostarda.

É herbívora, alimentando-se de frutos. Na Natureza dava preferência para sementes de caraibeiras, de pinhão, entre outras árvores típicas de seu habitat natural.

Araras e demais psitacídeos são animais monogâmicos, tendo um único parceiro por toda a vida. Na morte de um dos membros do casal, o restante muito dificilmente volta a formar um novo casal, no máximo ingressa em um novo grupo. Esta aves são gregárias, formando grupos numerosos. Faziam ninhos em ocos de árvores altas como seus demais parentes. O desmatamento na Caatinga contribuiu para a destruição de seus locais de nidificação, dificultando a reprodução da espécie. A reprodução em cativeiro desta e outras espécies de psitacídeos é muito rara, condenando-a à extinção também em cativeiro.

Um outro fator que contribuiu para sua extinção foi a caça para o comércio de aves exóticas. Um exemplar chega a valer 100.000 dólares no mercado negro de aves exóticas.

Severino, o último espécime em estado natural, estava solitário. De tão só, arranjou companheira de outra espécie, uma Maracanã (Ara maracana), que vive no mesmo habitat destas araras. A companheira de Severino chegou a botar ovos, mas nunca nasceram filhotes desta união.

Desde o desaparecimento de Severino a espécie é considerada extinta na Natureza. Mas ainda há esperança para as Ararinhas-Azuis, já que foram conseguidas algumas crias em cativeiro. Mas a reprodução da espécie é muito difícil, e provavelmente, levará muito tempo para que haja uma população viável para uma reinserção na Natureza, se é que um dia isto será possível.

Existem apenas 8 exemplares de Ararinha-Azul no Brasil, os demais encontram-se em zoológicos e com particulares pelo mundo afora, somando um total de 78 aves com paradeiro conhecido. É a ave mais rara que existe atualmente.


Fonte: Site Animais Extintos da Fauna Brasileira, http://imaginacaoativa.wordpress.com/2009/05/08/animais-extintos-fauna-brasileira/

Acessado em 17/09/2010 às 20:24

sexta-feira, 25 de junho de 2010

O Ministério do Meio Ambiente lançou hoje (4) um livro com mais de 600 espécies de animais ameaçados de extinção.

A publicação, chamada de Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, foi elaborada em parceria com a Fundação Biodiversitas.

De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a primeira lista de animais em extinção, feita em 1989, continha 218 espécies ameaçadas, enquanto no livro lançado hoje estão contabilizadas 627 espécies.

A lista anterior, no entanto, não incluía os peixes, que fazem parte da relação atual.

“Temos que correr atrás do prejuízo criando novas unidades de conservação, defendendo o habitat dessas espécies, defendendo sua cadeia alimentar, fazendo mais pesquisa, em suma, combatendo a degradação desenfreada”, afirmou o ministro.

Entre os biomas que têm o maior número de espécies ameaçadas estão em primeiro lugar a Mata Atlântica, seguida do errado e da zona costeira e marítima. Para reverter esse quadro o ministro afirmou que é necessário criar corredores de proteção, combatendo o tráfico e fazendo campanhas nas escolas.

Minc quer que cada unidade de conservação ambiental tenha um exemplar do livro vermelho e disse que vai conversar com o ministro da educação, Fernando Haddad, para que a publicação também seja distribuída nas escolas da rede pública.”

Classificação do artrópodeso: AnimaliaFilo: Arpodeasse: Aracnídeos
Cacterísticaino: Animalia
Filo: Artrópode
Classe: Insetos
Curiosidades sobre animais em extinção


Lista dos animais em extinção no Brasil
O Brasil possui um ecossistema extremamente diversificado. São inúmeras as espécies que podem ser encontradas em território nacional. Elas estão espalhadas pela Amazônia, pantanal, mata atlântica, dentre outras regiões.

Porém, algumas dessas espécies correm o risco de desaparecer literalmente. É que a lista de animais em extinção está aumentando cada vez mais, devido ao desmatamento, a caça, e outros fatores. Confira abaixo, a lista contendo alguns dos animais que estão ameaçados de extinção aqui no Brasil.

Animais em extinção

Um assunto que ainda é um fator muito preocupante é a situação não só do Brasil, como do planeta em relação a extinção da fauna e da flora. As causas da extinção são as mais diversas como destruição de seu habitat ( na maioria das vezes causada pelo homem ), falta de alimento, fatores genéticos, dificuldade de reprodução, modificações em seu ambiente.
De uma maneira ou de outra temos a certeza que o grande culpado disso acontecer somos nós próprios, os seres humanos, e o mínimo que podemos fazer é tentar ajudar a preservar, tomarmos consciência e fazer com que outras pessoas tomem também.
Denunciar é o primeiro passo, por ai vemos muitas pessoas que de forma ilegal adquire todos os tipos de animais que vão de aves, mamíferos, répteis, invertebrados e outros. Muitas vezes esses animais são vendidos muito barato, eles sofrem muito em todo trajeto, desde quando tirados da natureza até chegarem a seu destino, com sorte chegam vivos, mas ainda assim a chance de sobreviverem é muito pouca. já que não estão em seu habitat de origem.
O projeto Enciclopédia da Vida trará informações sobre todos os animais, porém, ainda está bem no início e conta com ajuda de cientistas e até amadores.Será realmente uma grande chave eletrônica que contribuirá com muitas coisas como pesquisas e até mesmo estudos avançados sobre cada espécie. Para acessar e dar uma conferida entrem http://www.eol.com.br
Precisamos de incentivo, nos unirmos com um propósito de acabar ou diminuir em números expressivos esses quadros de extinção e sei que podemos é só acreditar e fazer por onde!

do chegado sequer a ser identificadas pelo homem.